3.11.2016
TEXTO 130 : DE VOLTA À JAGUNÇAGEM
no passado desse esbórnia
no ponteio vem de cá
alêi, alêi, alêi
mas quem tem
peito namora
quem tem canto
se esborra
cantei, cantei, oi lá
na caatinga deu na espora
no canteio, fim de lá
orei, orei, orai!
o peão já deu o fora
paz de deus mundão que chora
ferro a brasa, queima a mão
eu tô de volta à jagunçagem
quem vier de frente eu rasgo
entrou na minha terra eu mato
vim das bandas do Alaripe
sou também de fina estirpe
eu tô com pé na jagunçagem
pode até ser o tal do Demo
eu e Deus temo contrato
aqui em vida eu nada temo
e vier me cruzar eu mato!
Assinar:
Postagens (Atom)