as coisas todas me perseguem
não há o que não seja na corrida
só fugir
alcanço o mais rápido que posso o lá longe
as coisas ainda me perseguem
como desejos
escondo-me entre as paredes, pedras pintadas,
mão gelada no ombro
as coisas me farejam, chegam perto e param de respirar
quero que não seja nada, quero que tudo desapareça
e voltar a escrever besteiras para ninguém
mas as coisas me encaram com sua silhueta metálica
para dar choque ou até cortar
não sei se me pegam
mas vez ou outra elas voltam
para dar choque ou até cortar
não sei se me pegam
mas vez ou outra elas voltam
Onde começa e por onde termina o limiar entre a palpitação da fuga e o impulso à entrega do sentir.Volto-me sempre ao dilema,se eu desejo ou se é o desejo que deseja em mim.Sendo de toda forma mero,desejante nessa vida.
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