A rosa é livre
a rosa é medrosa
Uma rosa que é rosa
e outra desbotada
Percorre os espinhos
perfura meu calcanhar
Perfume dos deuses
de rosa e dos córregos
Uma rosa em volta
de dois corpos plásticos
Minha canção derrota
essa rosa que é palida
As rosas tem sotaque
outras não têm nada
Outra flor diluida
em risos e temporais
De um lado roda
a morta rosa de descaso
Um cravo chora rios
e lagos largos sólidos
As pétalas da rosa
se perdem no vendaval
Silêncio por silêncio
É a morte do cravo
Um bravo escravo mói
o amor de duas flores
A morte cor-de-rosa
É a morte de um cravo
A rosa que repousa
Rosa rosa abalada
O cravo ora desprende
de um fim desesperado
Perfume dos deuses
cravados no paladar
As dores dos espinhos
as dores em meu calcanhar
Ricardo Rother
As dores dos espinhos
ResponderExcluiras dores em meu calcanhar..."
tenho algumas dores assim...
Gostei muito.
sigo você moço.
=*