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cartógrafo de letras, sensações e pássaros

2.17.2011

TEXTO XXVIII : AS IDEIAS ENTERRADAS

Pois bem, é pela noite que as peças se amontoam no sofá pequeno e para não ter que me encolher, chuto as idéias para o chão e vou logo atrás. Despejo todos os anos e as fotos que não fiz, depois meus sonhos e futuro do pretérito ao lado da sua última foto comigo. Digo que não, que não é desse jeito, mas não posso te enganar. Justo você. Então coloco o verbo ação em primeiro lugar, sonhando com o dia em que voltemos a nos sorrir sem ter que olhar ao redor e me atiro no sofá de volta com a cabeça fresca. Você, que é a mulher da minha vida, não sabe disso. Mas claro, no bom sentido.

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