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cartógrafo de letras, sensações e pássaros

7.22.2009

TEXTO III : UM POEMA

SOBRE PARIS

Serei eu a banalizar o amor?
Se eu desistir de sorrir
Então tire-me a manhã e o sol
Tira de mim tudo que me faz impedir

Não me venha com uma aurora ou canto
Qualquer coisa que faça meu sono voar
Vi tanto grito e choro em vão
Ele foi mas eu não vou
Eu insisto em ser e só
Amanhecer e sobrar-me luz

Adoecer e sobrar-me pus
Meu grito ou meu choro, não
Quantas das lagrimas tuas são efêmeras
Eterno é só o sofrimento
E partir?
Viaja agora que ainda é menino

Juro, nada é em vão
Te juro, a vida é um eterno não
De tudo que há a ser feito
Ainda falta um suspiro e tua mão
Sou eterno, senão...
Um simples vento, sou

Desejos incompletos
Nós nos
Impetuosos afetos
Acabo meu prato
Meu pranto
Nunca concretizei

Ricardo Rother

não publicado

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